Framework de Análise de Inovação Didática em Práticas de Ensino com Tecnologias Digitais

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Framework
Conceito de Inovação didática no domínio do e-learning e tecnologias digitais
Ideia, projeto ou medida que se revela nova e/ou promotora de mudança para a organização que a adopta e que tira partido das tecnologias e ambientes digitais com vista a melhorar do processo educativo.
  - Implica uma dimensão transformativa para o contexto em causa;
  - tem um carácter intencional (é deliberadamente assumida);
  - perspetiva as tecnologias enquando solução incremental;
  - visa produzir melhorias na aprendizagem.

O que se entende como uma ‘boa prática’ no ensino com tecnologias digitais?
"Uma boa prática estrutura-se na implementação de determinada estratégia cujos efeitos demonstram produzir as esperadas melhorias na qualidade do processo de ensino-aprendizagem e onde as tecnologias/ambientes digitais atuam como elemento medidor."



1. Flexibilidade
Abordagens pedagógicas flexíveis e metodologias de ensino- aprendizagem variadas são mobilizadas com vista a responder à diversidade de características dos estudantes e a potencializar as suas igualmente diferentes competências. Uma lógica flexivel impera igualmente na forma de entender o tempo, os meios, formatos e espaços de aprendizagem.

2. Interatividade
O principio envolve mutuamente a promoção de situações que se estimule a interação entre agentes e a propriedade de definir acções em reciprocidade. Envolve a promoção da interacção entre estudantes, entre docentes, entre estudantes e docentes, entre estudantes e conteúdos, entre estudantes e interfaces, entre docentes e conteúdos, entre docentes e interface, numa lógica tanto local como global. Integra ainda a dimensão de definir todo o processo pedagógico em reciprocidade com as (re)acções de todos os elementos constitutivos do sistema organizacional.

3. Personalização
Os processos pedagógicos são desenvolvidos com vista a criar oportunidades de aprendizagem cientificamente coerentes mas individualmente significativas para cada estudante. Garante-se a promoção de um papel ativo, crítico e criativo do estudante na gestão da sua formação.

4. Acessibilidade
Preconiza-se a equidade no acesso às experiências formativas, pela seleção de ambientes, conteúdos e serviços acessíveis a qualquer estudante e em diferentes contextos. Acomoda-se assim o processo de ensino-aprendizagem à diversidade de condições e necessidades de cada estudante, respeitando quaisquer limitações físicas, estatuto económico-social, localização geográfica, estilo de aprendizagem e/ou condições tecnológicas disponíveis.

5. Sustentabilidade
Os processos de ensino-aprendizagem envolvem soluções cujo impacto favorável, tanto no desempenho académico atual dos estudantes como na sua futura empregabilidade, revela-se socioeconomicamente suportável e de viabilidade futura.


Estrutura do framework
Modular, agregativa, extensível, dinâmica e autocorretiva.
  Flexibilidade Interatividade Personalização Acessibilidade Sustentabilidade
Design curricular A integração das tecnologias digitais e a utilização de ambientes online estabelece-se de forma transversal ao programa do curso/disciplina/unidades temáticas, expandindo-o/a, promovendo a sua renovação, ao mesmo tempo que potenciam o envolvimento dos estudantes no próprio currículo.
Metodologias e Atividades A utilização de tecnologias digitais e ambientes online no suporte às metodologias de trabalho permite a personalização do processo de aprendizagem; as atividades e projetos acolhem diferentes estilos cognitivos dos estudantes, os quais são entendidos como agentes ativos e coprodutores do seu percurso formativo, ao mesmo tempo que abrem espaço ao desenvolvimento de múltiplas e amplas competências.
Conteúdos/Materiais As tecnologias digitais e ambientes de aprendizagem digitais são mobilizados para a construção de conteúdos e materiais de aprendizagem com vista a agilizar a sua modernização, adaptabilidade, dinamismo e interatividade, e simultaneamente promover o acesso e partilha expansiva do conhecimento cientifico a qualquer agente, em qualquer momento e em qualquer lugar.
Avaliação As tecnologias e ambientes online de aprendizagem são adotados de forma pedagogicamente inovadora, justa e não-linear, com vista a amplificar o processo de avaliação, nas suas finalidades, momentos, formatos e objetos. A função reguladora, certificadora e valorativa releva-se proactivamente organizada em função dos vários agentes e da organização.
Sistemas de Suporte Serviços e soluções tecnológicas de suporte ao processo de ensino-aprendizagem relevam elevada qualidade e encontram-se estabelecidos com vista a potenciar i) as aprendizagens dos estudantes, independentemente da sua localização, ii) a qualidade profissional dos docentes, iii) o acesso a conteúdos de outra forma inacessíveis, e iv) o envolvimento estreito de todos os stakeholders de relevo.
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A. Design curricular
Refere-se à organização de cursos e respetivo plano curricular, disciplinas, unidades temáticas; integra novos formatos formativos, novas tipologias de unidades curriculares e ofertas formativas interinstitucionais.


Descritores Níveis
A.1. A organização do curso/disciplina/unidade encontra-se estabelecida de forma flexível, em alinhamento com as diferentes ambições e necessidades; revela-se adaptável aos estilos, ritmos e condições dos estudantes.
A.2. O curso/disciplina/unidade encontra-se desenvolvido com vista a estimular múltiplas oportunidades de interação entre os diferentes agentes envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, numa logica local e global.
A.3. Os objetivos de aprendizagem e as competências a potenciar encontram-se claramente definidos e orientados para experiências de aprendizagem significativas ou seja, focadas no estudante, sendo desenháveis em função das suas necessidades e aspirações.
A.4. O curso/disciplina/unidade revela um design Inclusivo; demonstra atenção perante diferentes necessidades dos estudantes e responde às mesmas através de produtos, serviços e tecnologias de apoio.
A.5. O design curricular promove a transferibilidade dos conhecimentos e a mobilidade de saberes e agentes ao mesmo tempo que se revelam social e economicamente rentáveis.
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B. Metodologias e Atividades
Estratégias e metodologias de ensino-aprendizagem, novas propostas de projetos e atividades pedagógicas, abordagens pedagógicas atualizadas e em alinhamento com perspetivas ativas de aprendizagem.


Descritores Níveis
B.1. Tira-se partido de um vasto leque de abordagens e métodos pedagógicos, as modalidades de ensino e tarefas de aprendizagem são desenhadas com nível adequado de flexibilidade ainda que em coerência com os objetivos, competências e outcomes preconizados.
B.2. As atividades e metodologias de aprendizagem têm em conta soluções de ampliação dos padrões de comunicação e canais de interação, tanto de modo síncrono como assíncrono, entre as diferentes partes envolvidas no processo de ensino-aprendizagem (professores, estudantes, conteúdos, interfaces dos sistemas), permitindo trocas reciprocas entre os mesmos e promovendo a formação de comunidades de relevo.
B.3. As metodologias de trabalho e tarefas propostas promovem um ensino inovador com base em metodologias de trabalho que apelam: ao envolvimento e motivação do estudante, a uma apropriação individualizada do conhecimento e simultaneamente à sua construção colaborativa, análise crítica e (re)criação.
B.4. As diferentes abordagens pedagógicas, os métodos de ensino e as atividades de aprendizagem revelam-se centradas no estudantes e sensíveis aos seus diferentes perfis, ajustando-se às condições sociais, culturais, económicas e tecnológicas diversificadas.
B.5. A utilização das tecnologias encoraja abordagens não-standardizadas que se revelam sustentáveis e promotoras de 21st-century skills. Prevê-se espaço para a reengenharia das estratégias, etapas, tarefas e operações estabelecidas com vista a ampliar a eficácia e eficiência do processo de ensino-aprendizagem.
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C. Conteúdos/Materiais
Atualização científica e didática dos conteúdos, recursos educativos e materiais de suporte ao ensino e à aprendizagem.


Descritores Níveis
C.1. A diversidade de formatos é atendida tanto no design como na conceção de conteúdos, materiais e ambientes de aprendizagem, revelando-se permeáveis a escolhas, mudanças e desenvolvimentos.
C.2. Os conteúdos e materiais de suporte à aprendizagem são desenhados com vista a ampliar as oportunidades de comunicação e colaboração entre diferentes agentes, ao mesmo tempo que são desenvolvidos com um nível ótimo de interatividade.
C.3. A tecnologia permite o enriquecimento e complexificação dos materiais de apoio à aprendizagem. Conteúdos multimédia, soluções 3D, simuladores, aplicações, mundos virtuais, e outros serviços web são estrategicamente utilizados com vista a um maior domínio sobre os conteúdos científicos e à ampliação das competências desenvolvidas pelos estudantes.
C.4. Aplicações web, serviços de apoio e tecnologias adaptativas são mobilizadas com vista a aumentar a usabilidade de conteúdos. Estes, ainda que ricos e dinâmicos, assumem um design inclusivo e acessível. A ergonomia dos sistemas e ambientes de aprendizagem respeitam igualmente a multiculturalidade.
C.5. Os materiais de suporte à aprendizagem são desenvolvidos em nível ótimo de granularidade e com base em princípios de reutilização. As soluções tecnológicas revelam-se financeiramente rentáveis. O desenvolvimento e extensão a médio e longo prazo revelam-se possíveis.
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D. Avaliação
Soluções de suporte à monitorização do processo de ensino-aprendizagem, estratégias de avaliação e de outros elementos relevantes para análise e regulação da qualidade pedagógica.


Descritores Níveis
D.1. Soluções digitais e serviços online são integradas com vista a ampliar os resultados académicos dos estudantes, flexibilizando os formatos e os momentos de avaliação (diagnóstica/formativa/sumativa), de forma consistente com os objetivos de aprendizagem.
D.2. Pela exploração da interatividade de conteúdos digitais e ambientes online, amplifica-se o processo de avaliação colocando, sob análise, maior variedade de conhecimentos adquiridos e, em ação, as várias competências desenvolvidas.
D.3. Os elementos do processo de avaliação- construção de provas, aplicação de critérios, produção das classificações- são considerados de forma a promover a autonomia e responsabilização do estudante na gestão da sua aprendizagem. A tecnologia é utilizada para suportar processos mais regulares, fiáveis e autênticos de aprendizagem. Um feedback atempado e construtivo é providenciado a alunos, docentes e instituições.
D.4. Os processos avaliativos são desenvolvidos com vista a garantir a identificação atempada de necessidades de apoio à aprendizagem dos estudantes. Tecnologias e sistemas adaptativos, bem como serviços suplementares, são possíveis de colocar em ação com vista a responder à diversidade de características dos diferentes agentes e sem tolerância perante qualquer fraude, injustiça ou desigualdade.
D.5. As tecnologias digitais são chamadas a facilitar os processos de auditoria e garantia da qualidade numa lógica cíclica de revisão de políticas e procedimentos. Os sistemas garantem processos inteligentes de recolha e tratamento de informação, a qual é rentabilizada com vista à melhoria da eficiência e eficácia nos processos de admissão, progressão, reconhecimento e certificação.
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E. Sistemas de suporte
Descrição: Serviços e soluções de suporte ao processo de ensino-aprendizagem disponíveis para apoio a estudantes e/ou docentes e outros stakeholders, tanto no domínio presencial como online.


Descritores Níveis
E.1. Sistemas de suporte técnico, apoio pedagógico e tutorial encontram-se estabelecidos com vista a promover abordagens e formatos formativos flexíveis de aprendizagem, sendo o tempo e o espaço extensíveis.
E.2. Serviços de suporte ao processo de ensino-aprendizagem estão plenamente estabelecidos com vista a promover maior interação entre todos os agentes locais e a ampliar as redes de conetividade com outros atores internacionais.
E.3. Serviços e soluções de suporte ao processo de ensino-aprendizagem estruturam-se com base em interfaces e funcionalidades costumizáveis.
E.4. Os sistemas de suporte relevam-se em conformidade com elevados standards de acessibilidade ao mesmo tempo que são orientados por princípios de interoperabilidade.
E.5. Os serviços e soluções de suporte revelam elevada qualidade, segurança e robustez técnica, ao mesmo tempo que demonstram ser financeiramente suportáveis.
Relatório
Média por princípios - Flexibilidade: | Interatividade: | Personalização: | Assessibilidade: | Sustentabilidade:

A. Design curricular

Boa prática: A integração das tecnologias digitais e a utilização de ambientes online estabelece-se de forma transversal ao programa do curso/disciplina/unidades temáticas, expandindo-o/a, promovendo a sua renovação, ao mesmo tempo que potenciam o envolvimento dos estudantes no próprio currículo.

A avaliação desta dimensão não está completa.
Pelo menos um descritor tem atribuído nível 0.



B. Metodologias e Atividades

Boa prática: A utilização de tecnologias digitais e ambientes online no suporte às metodologias de trabalho permite a personalização do processo de aprendizagem; as atividades e projetos acolhem diferentes estilos cognitivos dos estudantes, os quais são entendidos como agentes ativos e coprodutores do seu percurso formativo, ao mesmo tempo que abrem espaço ao desenvolvimento de múltiplas e amplas competências.

A avaliação desta dimensão não está completa.
Pelo menos um descritor tem atribuído nível 0.



C. Conteúdos/Materiais

Boa prática: As tecnologias digitais e ambientes de aprendizagem digitais são mobilizados para a construção de conteúdos e materiais de aprendizagem com vista a agilizar a sua modernização, adaptabilidade, dinamismo e interatividade, e simultaneamente promover o acesso e partilha expansiva do conhecimento cientifico a qualquer agente, em qualquer momento e em qualquer lugar.

A avaliação desta dimensão não está completa.
Pelo menos um descritor tem atribuído nível 0.



D. Avaliação

Boa prática: As tecnologias e ambientes online de aprendizagem são adotados de forma pedagogicamente inovadora, justa e não-linear, com vista a amplificar o processo de avaliação, nas suas finalidades, momentos, formatos e objetos. A função reguladora, certificadora e valorativa releva-se proactivamente organizada em função dos vários agentes e da organização.

A avaliação desta dimensão não está completa.
Pelo menos um descritor tem atribuído nível 0.



E. Sistemas de suporte

Boa prática: Serviços e soluções tecnológicas de suporte ao processo de ensino-aprendizagem relevam elevada qualidade e encontram-se estabelecidos com vista a potenciar i) as aprendizagens dos estudantes, independentemente da sua localização, ii) a qualidade profissional dos docentes, iii) o acesso a conteúdos de outra forma inacessíveis, e iv) o envolvimento estreito de todos os stakeholders de relevo.

A avaliação desta dimensão não está completa.
Pelo menos um descritor tem atribuído nível 0.